Bem vindos ao Foto do Mês de Setembro! Nesta postagem - a terceira e última da série - damos sequência ao tema de Londres.

Diferente dos outros posts, neste há somente fotos comigo e a Natália, todas elas capturadas do celular como lembranças da viagem e não necessariamente para o blog. Além disto - ou talvez em conta disto - darei foco na narrativa para deixar as coisas interessantes.

Este é o último de uma série de 3 posts:

Este talvez seja o post com maior número de fotos do blog até hoje. Em outras palavras, puxa o fôlego que lá vem foto! Até deixei o índice aberto neste post para facilitar a navegação, para quem quiser dividir a leitura para cada dia do passeio.

A essa altura do campeonato nem preciso lembrar: são fotos das minhas férias, não seja enganado a prosseguir pensando que são fotos profissionais de Londres ou algo do tipo, pois não são!

Dado o enorme volume de cliques, passei um bom tempo pensando em como estruturar as coisas. Poderia organizar por tópicos, lugares, ou em ordem cronológica. Decidi pela ordem cronológica, já que pretendo focar na narrativa.

No começo de cada dia, apresento algumas estatísticas e dados, como a contagem de passos e o mapa dos locais percorridos - com a precisão oferecida pelos eletrônicos em questão, que nem sempre é precisa mas costuma ser interessante.

Dia 1 - Região da London Eye, Big Ben, St. James Park

Contagem de passos:

dispositivopassosa pé (km)transportes (km)
Nat (Mi Band)2751320,03-
Leo (Samsung Galaxy)1632812,34-
Leo (Google Maps)-8,728,8

Trajeto Google Maps:


Esta viagem começa em Guarulhos, no que deveria ser o dia 0, mas que estou considerando o dia 1 para simplificar as coisas. Embarcamos a bordo de um lindo Airbus A350-1000 da British Airways rumo a Londres, na primeira viagem transatlântica da Natália:

Logo na chegada, passamos por um pequeno perrengue: nosso transfer para o hotel nos deu o cano e tivemos que descobrir o caminho usando o trem expresso até a estação de Paddington e, em seguida, o metrô até Waterloo. Deixamos as malas no hotel e saímos para a aventura.

Começamos o passeio convenientemente na região da London Eye, que ficava bem perto do hotel. As fotos a seguir foram nossa primeira vista da London Eye, vindo de Waterloo. Por ser o primeiro dia, estávamos deslumbrados com tudo e essa paisagem tão esperada foi muito impactante:

Paramos para entender um pouco melhor sobre a questão de ingressos. Como o tempo estava bom, garantimos os ingressos com hora marcada às 15h do mesmo dia. Caminhamos vagarosamente em direção à Westminster Bridge, com o objetivo de chegarmos ao Big Ben:

A ponte é muito movimentada de pedestres, é preciso ter calma e andar lentamente. O Big Ben por si só é muito bonito e faz jus à sua fama. Talvez por ser uma região pela qual passamos bastante ou pela vibe positiva do lugar, este foi um dos meus cantinhos preferidos da viagem.

Paramos para descansar um pouco e ver o tempo passar numa pequena praça chamada Parliament Square Garden, entre o Westminster Palace e a Westminster Abbey. Há algumas estátuas interessantes como a do Winston Churchill e Mahatma Gandhi na praça, porém não tiramos fotos delas.

Passamos em frente à Westminster Abbey, porém decidimos deixar a visita para outro dia. Estávamos cansados da viagem, com fome e a fila estava grande. É claro que isso não nos impediu de apreciar a beleza do edifício enquanto rumamos para um restaurante italiano chamado Mio que o Google Maps nos sugeriu para o almoço.

Fato engraçado é que, depois de almoçarmos no italiano, viramos numa esquina e caímos em uma feirinha na “rua” Strutton Ground com inúmeras opções de comida diferente que poderíamos ter experimentado. Tudo bem, para um almoço aleatório de primeiro dia. Além disso, a comida estava deliciosa no Mio, onde pedimos ambos nhoque porém de diferentes sabores.

E na volta curtimos novamente a vista da Westminster Abbey, agora com a barriga cheia e mais calma.

Continuando a explorar a região, caímos na entrada mais próxima do St. James Park. Cabe ressaltar que a esta altura do campeonato já havíamos caminhado um bom bocado e estávamos começando a cansar. Mais uma vez fizemos uma pausa para curtir o parque e principalmente descansar!

Um pouco recompostos, seguimos a caminhada com o objetivo de atravessar a Golden Jubilee Bridge e seguir para o passeio agendado às 15h na London Eye.

No caminho, passamos pela entrada do The Household Cavalry Museum, onde fica uma guarda montada a cavalo. O pessoal costuma tirar fotos e às vezes turistas desavisados encostam no cavalo e tomam um belo esporro dos guardas. Nós só tiramos uma selfie que não ficou muito boa e, por falta de outra, vai essa mesmo:

Caminhamos pela região da rua Whitehall, que é famosa pelos prédios públicos. Passamos pelos Whitehall Gardens até finalmente chegarmos à ponte:

Paramos no Jubilee Park and Garden, praticamente na frente da London Eye, para tomar um frozen yogurt e matar o tempo até chegar nossa vez na roda gigante.

O passeio nas alturas foi sensacional para mim, já a Natália sofreu bastante e não conseguiu nem levantar do banquinho. Foi a nossa única experiência panorâmica da cidade, então não posso comparar com outras como o View from The Shard ou o Sky Garden no Walkie Talkie.

Pra finalizar o dia, caminhamos lentamente de volta a Waterloo. Foi logo no final do primeiro dia, cansados e em busca de um mercado para comprar algumas provisões, que tivemos nosso primeiro vislumbre da região da Lower Marsh. Ela ainda vai aparecer aqui neste post mais pra frente.

Ainda tivemos fôlego para tomar um drink e jantar em um bar chamado Cubana, com temática latina! Super cansados e felizes, nos retiramos para o hotel. Este foi o fim do começo, um merecido descanso após a longa viagem e um dia puxado mas encantador.

Dia 2 - Green Park, Buckingham Palace, Hyde Park e Kensington Palace

Contagem de passos:

dispositivopassosa pé (km)transportes (km)
Nat (Mi Band)2785719,77-
Leo (Samsung Galaxy)1487711,26-
Leo (Google Maps)-6,019,4

Trajeto Google Maps:


Dormimos até tarde e não conseguimos acordar nem para o café-da-manhã, mas nenhuma surpresa até aí. Saímos do hotel ao meio dia e exploramos um pouco da Lower Marsh em busca de um mercado. Nosso plano era comprar sanduíches e fazer um piquenique mais tarde:

Encontramos um Pret-a-Manger, que mais tarde percebemos ser uma rede de comida pronta com várias unidades espalhadas pela cidade. Não é bem um fast food, na verdade eles tem as gôndolas com os alimentos resfriados. É possível comer no local e comprar bebidas quentes.

Cada um escolheu um sanduíche e pegamos o metrô para o Green Park. Compramos o passe Oyster Card de uma semana, que valeu muitíssimo à pena no fim das contas. Após o piquenique no meio do parque, caminhamos até o tão esperado Buckingham Palace.

À frente do palácio, apreciamos por um momento o Victoria Memorial:

E finalmente apreciamos o palácio:

Como é uma região lotada de gente - mesmo fora do horário de pico - sempre sai alguma foto engraçada com outros passantes:

Note na foto a seguir a moça com o vestido verde e branco atrás da Natália…

…e na próxima ela dando uma olhada torta hehehe.

Desde que saímos do hotel, ficamos na dúvida entre visitar o Buckingham Palace ou o Kensington Palace. Por isso, contornamos o Buckingham para dar uma olhada nas filas.

Desistimos da visita ao Buckingham, porém passeamos no entorno em direção à estação Victoria para aproveitar o tempo explorando a região. Curtimos umas paisagens urbanas na caminhada, com alguns prédios mais modernos:

Na estação, pegamos o metrô em direção ao Kensington Park, descendo em uma estação próxima ao Kensington Palace. Caminhamos pela Broad Walk até chegar a um lago que fica na frente do palácio, à beira do qual paramos para descansar.

Com o calor e o sol muito fortes, além da boa quantidade que caminhamos até aqui, a parada foi essencial para recompor as nossas forças e também para curtirmos um pouco do parque.

Na sequência, passamos pelo Princess Diana Memorial Garden e entramos no Kensington Palace para a visita. Foi um passeio interessante para termos noção de como seria o interior e a vida de um membro da família real neste local. Como a rainha Victoria nasceu ali, havia algumas curiosidades sobre sua infância.

Encerrado o passeio, decidimos encerrar o dia. Afinal, com o ritmo muito puxado fica difícil de acordar cedo e aproveitar o dia seguinte. É claro que isso não me impediu de sair passear sozinho após chegarmos no hotel.

Decidi tentar encontrar um lugar promissor na região de Elephant and Castle e o passeio se pagou: a região é legal e o lugar que eu estava procurando, chamado The Food Market, estava lotado de gente e repleto de opções gastronômicas do mundo todo. Para ir até lá, pela primeira vez andei num ônibus desses de dois andares, pois era o melhor trajeto.

No The Food Market, caminhei preguiçosamente absorvendo a enorme variedade de comidas do mundo tudo e tomei uma cerveja no local. Comprei kebab com batatas fritas para jantar com a Natália no hotel e fui embora.

O quiosque do kebab:

No caminho para o hotel, passei em um mercado e comprei uma caixinha de Brewdog Punk IPA. Como nosso quarto não tinha frigobar, consumi logo uma cerveja e guardei as outras:

Antes de dormir, compramos ingressos para visitar o Windsor Castle na manhã seguinte. Também compramos tickets de trem antecipados para garantir lugar. Deixamos o resto do dia em aberto, com algumas ideias de lugares a visitar no retorno a Londres.

Dia 3 - Windsor Castle, Covent Garden, Trafalgar Square e Charing Cross Road

Contagem de passos:

dispositivopassosa pé (km)transportes (km)
Nat (Mi Band)3339323,67-
Leo (Samsung Galaxy)1680812,73-
Leo (Google Maps)-8,91,4 + 77,7 (trem)

Trajeto Google Maps:


Acordamos cedo e lá fomos nós para a estação de Waterloo pegar o trem, mas não sem antes experimentarmos o café-da-manhã do hotel. Comi até salsicha vegana! A Natália acabou não gostando muito do estilo de café-da-manhã inglês, por ser um pouco mais pesado.

A viagem para Windsor foi interessante, passando por paisagens bem inglesas com casinhas de tijolo à vista, uma antiga usina termelétrica chamada Battersea Power Station que tem um design que remete à revolução industrial, e alguns prédios mais modernos também.

A Natália estava com um pouco de frio devido ao ar condicionado do trem e improvisou com o lenço do piquenique. Como diria Douglas Adams, a toalha é um dos objetos mais úteis para um mochileiro interestelar, pois você pode usa-la como agasalho, dentre tantas outras coisas.

Devido a um pequeno atraso na partida do trem em Waterloo, possivelmente por causa de uma greve parcial que estava ocorrendo neste dia, precisamos correr um pouco para chegar ao castelo no horário.

No fim das contas deu tudo certo e não precisamos esperar muito na fila. Ao entrarmos no castelo, começamos o passeio em direção à parte baixa, onde acontece a troca de guarda:

Se der um super zoom, você já consegue encontrar um guarda nessa foto:

Gostei destas aqui, até parece que a Natália está em algum festival ou coisa do tipo:

E devido ao forte calor, desta vez usamos a toalha para nos protegermos! Fiquei parecendo um sheik das arábias:

Enfim, não vou postar as fotos da troca de guarda pois elas fogem da proposta do post de hoje. Caso esteja curioso, no Google você encontra fotos de alta qualidade da troca de guarda em Windsor.

A título de curiosidade, ainda nesta área externa do castelo, notei que os aviões passam bem baixinho e com muita frequência, por causa da proximidade com o aeroporto de Heathrow.

Seguimos para a St. George’s Chapel, mas esta também fica sem fotos pois é proibido. A próxima é na saída do passeio pela capela:

Subimos em direção à imponente torre do castelo, beirando o fosso onde fica um pequeno jardim.

Gostei da foto a seguir, uma das minhas preferidas:

Prosseguimos com a visita à Queen Mary’s Doll House e aos State Apartments. Não há fotos nossas lá dentro, mas foi uma das partes altas do passeio, com muitas salas a visitar, antigas armas e armaduras, salas com diferentes estilos de diferentes épocas, a sala do trono, broches da rainha Elizabeth, o vestido da coroação da rainha e diversas outras coisas legais que vão ficar em nossas memórias somente.

Na saída dos State Apartments, tiramos algumas fotos do Windsor Castle Quadrangle, um pátio bonito com um gramado no centro do castelo:

Finalizado o passeio, partimos para um almoço rápido e leve no entorno, em um pequeno restaurante cativante com mesas ao ar livre:

Optei por um suco de maçã e um “bolinho de bacalhau”, enquanto a Natália ficou com um sanduíche e um refri.

Paramos para uma foto na frente da Crooked House, que é torta…

…e seguimos passeando pelo centro da cidade. Até encontramos uma TK Maxx, loja que a Natália estava doida pra conhecer.

Aproveitamos para tirar umas fotos clássicas destas em cabine telefônica:

Antes de retornarmos à estação de trem, fizemos uma passagem final pela The Long Walk, onde apreciamos uma última vista do castelo:

Aproveitei para tirar umas fotos na porta de uma casa qualquer da qual gostei:

E de um MG, que antes eu só havia visto em jogos e fotos:

Sem tempo disponível, não exploramos outros pontos interessantes, como o Windsor Royal Shopping:

Windsor me pareceu o tipo de lugar agradável no qual seria legal passar uns dias, somente absorvendo os detalhes, o movimento e a comida. Quem sabe um dia voltamos para lá.

Mas enfim, pegamos o trem de volta e chegamos em Londres no meio da tarde. É claro que eu fiz questão de tirar uma foto ao lado do trem para recordação, pois adoro trens:

Depois de uma parada rápida no hotel para esvaziar a mala, decidimos sair mais um pouco para outro passeio. O dia ainda estava longe do fim e nos permitia conhecer algum lugar novo sem muita pressa. Decidimos ir para a região do Covent Garden e visitar a Trafalgar Square, talvez entrar em alguma loja ou outra.

Ao planejar a rota no Google Maps, notei que vários ônibus saíam de um ponto na frente do hotel. Convenci a Natália a irmos de ônibus ao invés de metrô. Quando entramos no ônibus, num calor infernal, o motorista simplesmente saiu sem avisar ninguém e abandonou todos os passageiros esperando! De repente, um outro rapaz entrou no ônibus e falou que iria dirigir. Foi engraçado, apesar do perrengue.

Descemos um pouco depois da ponte de Waterloo e caminhamos sem rumo pelas ruas do Covent Garden. Aproveitamos para passar numa farmácia e comprar alguns suprimentos básicos e pesquisar se havia algo interessante com relação a produtos para cabelo, maquiagem e afins. A próxima foto foi na frente de um pub chamado The Round House no qual não entramos, mas que achei legal olhando de fora:

Paramos para comprar um chá de pobá para a Natália, que já estava namorando a possibilidade há mais de um dia. Seguimos em direção à Trafalgar Square e demos uma olhada na fachada da National Gallery.

Nós brincamos que essa é a Praça da Sé de Londres, por causa dos pombos e do jeitão do lugar:

E é claro que precisamos tirar umas fotos aleatórias, bem coisa de turista:

Saindo da praça, subimos a Charing Cross Road com o objetivo de ir na Primark, uma loja famosa de roupas de departamento. Nessa parte não tiramos nenhuma foto, mas passamos na frente da estação da Leicester Square e de vários teatros da região. Definitivamente aguçamos aquela sensação de centrão, que já havíamos começado a sentir na Trafalgar Square.

No caminho, encontramos uma loja bem legal do Harry Potter chamada House of Spells e entramos para passear, mas não compramos nada.

Finalmente chegamos à Primark, na esquina da estação da Tottemham Court Road. Passeamos bastante lá dentro, mas a Natália não gostou muito do estilo nem do preço das roupas de lá. Foi legal para conhecer, mas não fizemos muitas compras.

Pegamos o metrô de volta para Waterloo e seguimos para um pub bem próximo do Hotel para jantar. O pub se chamava The Hercules e foi o primeiro no qual entramos. Como eu já estava enchendo o saco da Natália para irmos num pub desde a primeira hora do primeiro dia em Londres, este foi um momento marcante!

O legal deste pub em específico - e que me atraiu a atenção - é que é um pub da Fuller’s, onde pudemos tomar uma legítima London Pride direto do tap!

E como bônus, também comi meu primeiro fish and chips, que estava por sinal delicioso! A Natália optou por uma massa, que também estava bem apetitosa.

Segundo minha linha do tempo no Maps, ainda passamos num Tesco Express antes de finalmente voltarmos para o hotel. Se não me falha a memória, fomos comprar alguns chocolates e porcarias. A Natália lembrou que também compramos mirtilos. Vale ressaltar que nós amamos o Tesco Express e o Sainsbury’s, mercadinhos pulverizados por toda a cidade com opções legais de lanchinhos e sandubas. Ficamos particularmente viciados nos smoothies, bebidas que lembram algo entre um suco e uma vitamina de frutas diversas.

E este foi - pra mim pelo menos - um perfeito final para o terceiro dia de passeio.

Dia 4 - Borough Market, Tate Modern, Museum of London e Região do Big Ben à Noite

Contagem de passos:

dispositivopassosa pé (km)transportes (km)
Nat (Mi Band)2090915,13-
Leo (Samsung Galaxy)2142716,20-
Leo (Google Maps)-13,74,5

Trajeto Google Maps:


Como o dia anterior foi punk, mais uma vez acordamos tarde e sem pressa. Eu, como sou mais planejador e objetivo, confesso que me dá um pouco de desespero, pensando que estou perdendo tempo. Por outro lado, a minha parte mais zen chamada Natália me lembra que estou de férias - em lua de mel ainda por cima - e que o principal objetivo da viagem é curtir e ser feliz.

Traçado o plano do dia, sem muito compromisso, decidimos começar pela região do Borough Market e explorar a City of London, com foco em museus.

Chegando no Borough Market, ainda antes de entrar no lugar, eu já me empolguei. Pra quem não sabe, eu amo um “mercado municipal”, uma “feira livre” e afins. Até em Curitiba, que é minha cidade natal, eu amo ir ao mercado municipal, quem dirá em Londres!

Antes do passeio, procuramos por um restaurante nos arredores para o almoço e caímos num italiano chamado Elliot’s. Enquanto a Natália sabiamente pediu uma pizza de pepperoni, eu que havia tomado um café-da-manhã reforçado optei por uma salada de folhas diversas com queijo pecorino - manobra arriscada mas que valeu à pena!

Saindo do restaurante para o mercado, foi amor à primeira vista. Diversas barracas de comida me fizeram questionar se o almoço que fizemos foi realmente a melhor opção e me instigaram a querer voltar noutro dia:

E as inúmeras barracas de frutas, especiarias e queijos me embasbacaram. Como no hotel não havia frigobar, comprei somente uma fatia pequena de queijo para comer no mesmo dia. Também aproveitamos para comprar alguns currys em pó e alho negro.

Repararam na camisa estilosa super turista que escolhi para o dia?

Apesar da minha paixão pelo mercado, o show tem que continuar e com isso iniciamos nossa caminhada rumo ao Tate Modern. No caminho, convenci a Natália a tirar foto na porta de uma casa, coisa rara! E ficou bem bonita :)

A visita ao museu em si foi legal para conhecer o prédio, mas nós percebemos que numa viagem dessas, o nosso foco definitivamente não é arte moderna. Portanto seguimos em direção ao London Museum, na esperança de encontrar algo mais alinhado com nosso gosto.

Atravessamos o Rio Thames - ou Tâmisa - pela Millenium Bridge, em direção à St. Paul’s Cathedral. Nas fotos da ponte abaixo, já é possível ver o charmoso domo da catedral ao fundo:

E após a travessia da ponte, chegamos à também charmosa City of London, com uma vista bonita da lateral da catedral.

Ao pararmos na frente, até pensamos em visitar a catedral, mas o passeio era pago e já estava perto da hora de fechamento. Também estávamos com a ideia de ir à Westminster Abbey noutro dia, então contornamos a igreja e seguimos em direção ao museu de Londres.

No caminho, encontrei mais uma fachada bonita para tirar foto!

A experiência no London Museum foi o extremo oposto do Tate Modern. Com a temática de contar a história de Londres ao longo dos tempos, o museu nos cativou. Por causa do horário, só conseguimos chegar até a parte mais ou menos da idade média, mas só isso já valeu muito à pena.

O museu é grátis, então para suportar a causa compramos alguns livros sobre a história da cidade na loja de souvenirs. E para fechar com chave de ouro, mais uma foto boba de turista na saída - ou entrada:

Cansados, apesar do dia curto, voltamos para o hotel. Eu na verdade ainda estava no pique e decidi sair explorar a região meio sem rumo. Meu objetivo inicial era passar pela rua do graffiti, mas depois disso andar sem rumo.

Eis que fui à London Eye, depois até a Westminster Bridge e segui caminhando à margem do Thames. Encontrei um monumento interessante, homenageando voluntários que serviram na segunda guerra executando atos de sabotagem nos países inimigos:

Aproveitei para tirar algumas fotos do parlamento e do Big Ben ao pôr-do-sol - que já foram postadas no primeiro blog desta série. Continuei até o Lambeth Palace:

E cruzei a Lambeth Bridge para dar a volta na quadra do parlamento. Sim, acabei andando muito mais do que originalmente previ.

Até encontrei o bode da cara feia!

Eu junto com o rei Ricardo I, também conhecido como Ricardo Coração de Leão:

E foi mais ou menos nesse momento que a Natália me avisou que toparia um passeio. Eu gostei da rua do graffiti e senti que ela também gostaria de conhecê-la, e que seria um passeio leve e pouco cansativo. Peguei o metrô na estação de Westminster para evitar a fadiga e encontrei com a Natália no começo da Lower Marsh.

Seguimos para a rua do graffiti:

No final desta rua, há um bar de jogos de tabuleiro. Não entramos nele, mas se tivéssemos mais tempo eu adoraria ter passado uma tarde lá. Esse é só um dos motivos que me fizeram apaixonar pela região da Lower Marsh.

Como a Natália estava mais descansada, ela topou andar mais um pouco pela cidade para vermos o anoitecer. Eu estava bem curioso para ver Londres iluminada, mas neste verão onde íamos deitar com o dia ainda claro, precisamos fazer um esforço extra e ficar na rua até mais tarde.

Tiramos algumas fotos legais com a London Eye já acesa, embora ainda fosse pôr-do-sol:

E tirei algumas fotos instagramáveis para a Nat:

Essa ficou legal com o rapaz da bicicleta borrado:

E a roda gigante iluminada ao fundo:

Sentamos na praça Parliament Square Garden - a mesma do primeiro dia - e vimos o tempo passar, a noite adentrar, e o movimento da cidade. Até flagramos uns ratos nos arbustos da praça, após notarmos uns barulhos estranhos.

Tirei algumas fotos do Big Ben à noite, brincando um pouco com os parâmetros da câmera. A Natália sugeriu jantarmos kebab e encontramos um lugar que ficava aberto até bem tarde perto do hotel. Pegamos o metrô e fomos jantar. Os pratos eram enormes e com certeza poderíamos ter dividido um para nós dois, então precisamos levar o que sobrou para o hotel.

Caminhamos para fazer a digestão e descansamos para voltar firmes no dia seguinte.

Dia 5 - Sea Life Aquarium, Sessão de Fotos, Tower Bridge e Pub Crawl

Contagem de passos:

dispositivopassosa pé (km)transportes (km)
Nat (Mi Band)1543311,09-
Leo (Samsung Galaxy)2005215,23-
Leo (Google Maps)-11,27,6

Trajeto Google Maps:


Acordei cedo e enquanto eu pesquisava na internet programas para o dia, me lembrei - ou me deparei - com alguns tours que vi no site Londres para Principiantes. Vi o tour pelos pubs da cidade e meio que num impulso fui lá e comprei! Ou seja, o programa da noite estava garantido.

Mas antes dos pubs, dois passeios já estavam agendados na nossa lista: Sea Life Aquarium e sessão de fotos profissional. Lembrando que as fotos profissionais já foram postadas na parte dois dessa série de posts sobre Londres.

Comecei o dia indo sozinho tomar o café-da-manhã do hotel, que a Natália não quis mais comer pois não gostou. Pela primeira vez - ou seria a segunda? - comi o feijão com linguiça. Quase um English Breakfast, huh:

Depois disso, nos arrumamos e fomos para o aquário, pois nosso ingresso era para às 9h. Eu adoro visitar aquários, então sou meio suspeito para falar que foi super legal. Este aquário tem uma pegada mais infantil, provavelmente para atrair turistas com crianças. Mas, vamos às fotos:

Natália com o Nemo, minha gente!

Até pinguins Gentoo nós observamos!

Até mergulhamos com tubarões - só que não:

Natália numa vibe psicodélica:

As fotos do Sea Life Aquarium acabam por aqui, mas ressalto como foi legal o passeio. Vimos diversos peixes - é claro - mas também várias espécies de água viva, tartarugas, tubarões e muito mais!

De lá fomos para o hotel descansar e almoçar os restos do kebab da noite anterior. Esperamos até a hora do ensaio fotográfico e rumamos para o ponto de encontro. Não vou detalhar muito pois as fotos estão no outro post da série. O mais importante para este post é que acabamos o ensaio na sensacional região da Tower Bridge:

Na foto a seguir nem o HDR compensou a diferença de iluminação e só restou milha silhueta. Mas como o navio de guerra HMS Belfast e a Cidade de Londres ao fundo ficaram legais, decidi incluí-la:

Em função do tour Pub Crawl com o Guri in London, que estava marcado para o fim da tarde, saímos do passeio de volta para o hotel. Afinal, o tour teria duração de 4 horas andando a pé. Ou seja, não valia à pena gastar energias com outra coisa.

Dentre as coisas legais que estavam por vir, a fachada de uma antiga fábrica de processamento de lúpulos:

Vamos ao tour! No total passamos na frente de 13 pubs, conhecendo não somente suas históris mas também curisidades diversas sobre a cidade. Aqui no post, vou falar somente sobre os 4 pubs em que paramos e as minhas impressões dos lugares.

Começando com o The George Inn, um antigo pub - se bem que todos os existentens parecem ser antigos - que ficava em localização estratégica para o comércio da região:

Nele experimentamos a George Inn Ale, cerveja local exclusiva do pub, uma ale à moda antiga com pouquíssimo gás e meio quente:

Na sequência, após passarmos por outros 5 pubs, paramos no The Blackfriar, um pub com vitrais de mosaico e uma pegada bem rebuscada. Infelizmente não sou especialista em arquitetura para conseguir descrever em termos técnicos, mas felizmente isso não foi necessário para experimentar a próxima cerveja:

Essa foi uma Camden Pale Ale, de uma cervejaria moderna da região e que acabei notando em vários outros lugares, tanto enlatada quanto no tap:

A terceira parada foi no Ye Olde Cheshire Cheese, um pub muito antigo e que realmente tem cara de antigo. Deu pra realmente nos transportar para uma outra época, enquanto apreciamos uma Samuel Smith’s Imperial Stout - cerveja que eu nunca havia imaginado que teria a oportunidade de experimentar!

A escada para o porão é tão baixa que é preciso descer com muito cuidado:

E acabamos o tour em frente ao The Knights Templar, um pub que tem uma pegada mais requintada e é bem espaçoso, parecendo mais um bar ou restaurante. Foi onde fechei com chave de ouro apreciando uma Brewdog Punk IPA e um delicioso fish and chips, enquanto a Natália escolheu um belo bife com ervilhas, batata frita e anéis de cebola.

Voltamos para o hotel de ônibus, apreciando a paisagem da cidade à noite. Já deixamos combinado para o dia seguinte visitar o bairro de Camden Town, pois a Bruna - a fotógrafa - mencionou como sendo um lugar muito legal.

Dia 6 - Camden Town, The Regent’s Park, Madame Tussauds e Pub Sprint

Contagem de passos:

dispositivopassosa pé (km)transportes (km)
Nat (Mi Band)130739,37-
Leo (Samsung Galaxy)1813613,65-
Leo (Google Maps)-9,014,2

Trajeto Google Maps:


Mais uma vez acordamos tarde, pois o pub crawl foi pesado e durou até tarde. Com os objetivos do dia traçados, seguimos para Camden Town.

Logo ao sairmos da estação de metrô, começou a cair uma pancada de chuva, confirmando a previsão do tempo para este dia. Felizmente, a Camden High Street, rua na qual desçemos do metrô, é cheia de lojinhas e foi muito fácil conseguir um guarda-chuva extra.

Subimos a rua até chegarmos no famoso Camden Market:

Passeamos pelas lojas no andar superior e descemos para conhecer o resto do mercado. Do lado de fora, encontramos a ponte com a pintura do Camden Lock. Também notamos umas “cápsulas” com mesas onde o pessoal pode se sentar para comer protegido da chuva. O design destas cápsulas me fez lembrar das estações-tubo dos ônibus expressos de Curitiba.

Enquanto escolhíamos algo para almoçar, dentre inúmeras opções disponíveis, me deparei com uma boutique de Gin e comprei uma garrafa.

Almoçamos um bagel bem recheado numa mesa em frente a uma espécie de embarcadouro para passeios de barco no canal.

O musgo que se espalha pela superfície da água parece um carpete:

Mais uma foto das cápsulas, desta vez vista do segundo andar:

Depois do almoço, exploramos vagarosamente outras seções do mercado, com os mais diversos tipos de lojinhas dessas estilo camelô. Passamos por uma viela com guarda-chuvas pendurados no teto:

E após finalizarmos a parte interna, voltamos ao ponto inicial pela parte externa. Encontramos por acaso a estátua da Amy Winehouse, que costumava frequentar o bairro e servir cerveja aos clientes em seu bar preferido.

Como a chuva parou, voltamos para a Camden High Street apreciar a rua, o movimento e as lojas. Com o guarda-chuva ficou bem difícil fazê-lo antes. A Natália até encontrou uma barraquinha de pobá, mas se decepcionou com a qualidade e nem conseguiu beber tudo.

Voltamos para o canal, com o objetivo de seguir sua margem até o Regent’s Park. Nós já estávamos começando a cansar da caminhada e, para ajudar, eu ainda errei a direção por alguns minutos e tivemos que andar desnecessariamente em dobro.

Mas felizmente chegamos ao Regent’s Park após alguns minutos de caminhada.

Pegamos o caminho mais curto, descendo a The Broad Walk em direção ao Museu da Madame Tussauds, para poupar o fôlego. No caminho, passamos pelos Queen Mary’s Rose Gardens:

Na porta do museu, havia uma fila enorme de pessoas, então não tivemos tempo para descansar. Pelo lado positivo, a fila acabou não demorando muito. Você consegue dizer quem são as celebridades de cera a seguir?

Para nossa surpresa, também tem uma seção de Star Wars!

Na saída, compramos 3 Funko Pops do Star Wars na lojinha: Bobba Fett, Kylo Ren e Luke Skywalker com o Grogu - também conhecido como Baby Yoda.

Ao sair do museu ainda havia a possibilidade de darmos uma passeada na Baker Street. A rua é famosa por ser a rua onde mora o personagem fictício Sherlock Holmes. Mas em função do cansaço, nos contentamos em topar com sua estátua na entrada da estação de metrô com o mesmo nome da rua, quando decidimos voltar para o hotel:

Fim do dia para a Natália, que decidiu ficar no hotel, descansar, curtir um pouco de redes sociais e etc. mas não para mim! Decidi conhecer o maior número de pubs possível no entorno do hotel, passeio que batizei de Pub Sprint ao invés de Pub Crawl.

Começando com o The Crown and Cushion, onde pude apreciar uma Old Speckled Hen e aproveitei para também curtir um pint de Guiness:

Na sequência, fui para o The Vaulty Towers, que fica bem no meio da Lower Marsh, onde escolhi uma Camden Hells Lager. Por algum motivo, eu não consegui expressar que só queria meio pint e tive que enfrentar o copão, o que me colocou em desvantagem de tempo e quantidade. Na foto, destaque para a cara de psicopata da moça atrás de mim:

O próximo pub da jornada, The Hole in the Wall, foi meu favorito de toda a viagem. É um pub que fica meio escondido numa viela próxima à estação de Waterloo. O salão da frente é pequeno e com o teto rebaixado, e como o pub fica embaixo de uma ponte para trens, o estabelecimento vibra quando eles passam.

O lugar é bem aconhegante, um pequeno refúgio em meio à grande cidade, e é por isso que gostei de lá. Quanto à cerveja, minha memória está um pouco embaçada. Acho que tomei uma Southark Brewing London Pale Ale, mas pode ter sido outra.

A placa acima ilustra, de certa forma, as opções de cervejas na maioria dos pubs que visitei: ales tradicionais e lagers continentais.

No pit stop para o jantar, encontrei um lugar especializado em fish and chips chamado Fishcotheque. Escolhi a opção de peixe rockfish, que parece ser uma espécie pequena de tubarão. Por um lado valeu à pena, pois o peixe estava delicioso e muito bem servido, por outro lado o jantar demorou mais do que eu gostaria e saí do lugar estufado de tanto comer, comprometendo minha capacidade de conhecer mais pubs.

Voltando em direção ao nosso hotel, parei no pub do hotel The Wellington, o maior e mais “refinado” do dia, por assim dizer. Com amplo espaço e umas poltronas super confortáveis e bonitas, parei para uma Fuller’s London Porter. Mais uma vez, não consegui explicar ao atendente que eu só queria meio pint:

E por fim, o último pub da lista foi o The Stage Door, na mesma quadra do hotel. Escolhi uma St. Austel Tribute Cornish Pale Ale para encerrar o sprint. Apreciei uma vista calma da rua lateral no terraço do pub.

Como os pubs fecham às 23h, tive que encerrar o sprint e voltar para o hotel. Apesar das 6 cervejas do dia, tive a impressão de que elas vêm com menos álcool no tap, pois não fiquei bêbado.

Dia 7 - English Breakfast, Imperial War Museum e Museum of Natural History

Contagem de passos:

dispositivopassosa pé (km)transportes (km)
Nat (Mi Band)127049,37-
Leo (Samsung Galaxy)1458811,11-
Leo (Google Maps)-5,37,5

Trajeto Google Maps:


No dia anterior, descobrimos um restaurante e confeitaria na Lower Marsh chamado Balance. Esse lugar virou um dos nossos favoritos da viagem, foi amor à primeira vista. E, para começar o sétimo dia de aventuras, escolhemos tomar um legítimo English breakfast no local:

Escolhi ovos fritos para a Natália e pouche para mim. No fim das contas, acabei comendo a gema do ovo da Natália também, pois estava bem mole e ela não gosta.

Tanque cheio! Foi tanta comida que deu até preguiça:

Caminhamos para o Imperial War Museum, que fica próximo do hotel. No caminho, tirei mais uma foto em frente a uma casa aleatória:

E outra foto em uma cabine telefônica, pois gostei do prédio na esquina:

Chegando ao museu, já observamos um enorme canhão naval usado em algumas guerras, incluindo uma participação no Dia D da Segunda Guerra Mundial:

E logo após entrar no museu, me deparei com um legítimo Spitfire! O lendário avião de combate usado pela Royal Air Force, a RAF, contra a temida Luftwaffe:

Vimos muitas coisas legais e que representam a engenhosidade e a coragem humana. Por outro lado, ao mesmo tempo que nos deslumbramos, também ficamos extremamente tristes ao perceber continuamente o desperdício de vida, de humanidade, num ato tão horrível.

Fiquei abismado com um fragmento de um bombardeiro Avro Lancaster:

Compramos algumas lembranças na lojinha do museu: cerveja, uma taça de cerveja, camiseta. Pegamos o metrô em Lambeth North rumo ao Museu de História Natural. É um museu que eu tinha grandes expectativas, mas que ao chegar lá acabei não me deslumbrando tanto assim, apesar das coisas interessates em exposição.

Em resumo, visitamos seções dos dinossauros, dos mamíferos, dos insetos e dos répteis, além de uma exposição sobre o futuro do planeta. No fim das contas, acho que valeu à pena conhecer o museu e teria sido chato não ir visitá-lo.

Não tivemos tempo para conheçer o Science Museum, que fica ao lado. Caminhamos até a frente do Royal Albert Hall, para ao menos ver o edifício por fora, e também demos uma olhada rápida no Albert Memorial no Hyde Park - mais por coincidência do que planejamento - e de lá pegamos um ônibus rumo a Waterloo.

O ônibus foi meio demorado pois havia trânsito e aparentemente um carro quebrou no meio de uma avenida bem movimentada, o que piorou um pouco as coisas.

Quando chegamos em Waterloo, fomos para a Lower Marsh procurar um lugar para jantar. Decidimos comer pizza no Pizza Pilgrims. Foi um parto para a Natália escolher um sabor, coitada. E, para piorar, na hora de pedir descobrimos que o sabor dela não estava disponível naquele dia. No fim da contas, eu escolhi uma pizza de queijos e ela ficou com uma de berinjela.

Empanturrados, fomos para o hotel. E a Natália definitivamente prefere pizza no estilo e sabor brasileiro.

Dia 8 - Compras, Chinatown, City of London e Harrods

Contagem de passos:

dispositivopassosa pé (km)transportes (km)
Nat (Mi Band)1819613,10-
Leo (Samsung Galaxy)2009215,26-
Leo (Google Maps)-10,320,2

Trajeto Google Maps:


Desta vez até acordamos razoavelmente cedo, porém começamos o dia sem pressa. Eu fui tomar o café da manhã no hotel e depois passei na Balance pegar um café da manhã para a Natália.

Saímos para as compras na região da Tottemham Court Road - e não há fotos dessa parte do passeio, afinal, quem fica tirando foto de lojas enquanto faz compras? Mas o resumo é que entramos em várias lojas e gostamos de poucas coisas.

Para mim, as lojas mais legais foram: a loja de chá chamada T2 Tea, onde comprei a única lata de chá de metal da viagem, sem ser dessas de lembrancinha; e o mercado de produtos orgânicos Planet Organic, onde encontramos uns incensos legais para dar de presente, e uma vela perfumada legal para nós.

Na Oxford Street, entramos na TK Maxx, H&M, Zara, Whittard of Chelsea (outra loja de chá), e Primark. Compramos bastante lembranças, mas a Natália não se empolgou com roupas. Por fim, visitamos brevemente o Soho Square Gardens e pegamos o metrô para a Leicester Square.

Saindo da estação de metrô, fomos direto para o Chinatown:

Escolhemos aleatoriamente um restaurante asiático para o almoço. Comi um arroz frito com camarões, a Natália escolheu um prato com frango e, para complementar, pedimos alguns pãezinhos chineses que vieram cozidos no vapor e estavam maravilhosos. Seguimos vagando pelas ruas do bairro chinês:

Ao chegarmos na Leicester Square, demos uma olhada nas vitrines da TWG Tea, da M&M’s World e da LEGO Store, porém não nos sentimos atraídos a entrar em nenhuma delas. Talvez, se não tivesse fila, poderíamos ter entrado na loja de M&M’s. Por acaso, encontramos um monumento suíço também.

Voltamos para o hotel deixar as compras e seguimos passear na região da City of London. No caminho, passamos num mercadinho coreano chamado Oseyo, onde compramos algumas guloseimas diferentes incluindo lámem instantâneo, conhecido por aqui como miojo, sucos de latinha e molhos. Ambos achamos os sucos muito ruins, doces demais e com gosto completamente industrializado.

Embora nossos planos de compras ainda incluíssem o famoso Harrods, decidimos curtir um pouco da City of London enquanto ainda era cedo. Curtimos a Tower Bridge com calma, pois da outra vez estávamos tão focados no ensaio fotográfico que passamos por ela muito rápido:

Não chegamos a visitá-la, mas demos uma espiada por fora na Torre de Londres. Parece ser um lugar muito legal e se um dia eu voltar a Londres, quero ir lá.

Achei o nome desse pub interessante, O Enforcado e Esquartejado:

Na sequência, a Natália parou no Starbucks para um café e trombamos com um bar da Brewdog. Depois de passar na frente de outros 2 bares nos outros dias, finalmente o desejo se realizou e paramos para uma legítima Brewdog no próprio bar - no caso, no Brewdog Tower Hill Outpost:

Na foto anterior, detalhe para o letreiro em neon onde se lê - em tradução livre - Bolsa de Lúpulos da Cidade de Londres. Sim, em Londres chegou a existir uma “bolsa de valores” onde lúpulo era comercializado, ao qual o letreiro faz alusão.

Experimentei uma Elvis Juice pela primeira vez e comprei algumas latas diferentes para trazer para o Brasil:

Esse bar definitivamente é muito mais legal do que o de São Paulo. Por outro lado, para o padrão de Londres, as cervejas são bem mais caras também!

Passamos rapidamente pelo monumento ao grande incêndio de Londres…

…e seguimos caminhando até o Leadenhall Market, que já estava com a maioria das lojas fechadas, mas cujo objetivo era visitar mais pela arquitetura do local:

Pegamos o metrô lotado na estação Bank e pela primeira vez errei a estação de desembarque! Até que demorou. No Harrods, pura decepção. O lugar é muito luxuoso e as lojas não tem divisão entre elas, é um lugar bonito e fino, mas o problema é que não havia nada do nosso interesse ou valor que estávamos dispostos a gastar. Para não dizer que foi um desperdício de tempo, a parte do mercado foi super legal, com várias comidas maravilhosas para ao menos ver. Acabei levando uma pequena roda de cheddar para trazer de volta para casa.

No caminho para o hotel, paramos num restaurante mexicano chamado Wahaca onde pedimos uma sequência de pratos para o jantar. A comida e o atendimento foram sensacionais, porém foi uma das refeições mais caras da viagem.

Felizes e bem alimentados, encerramos o penúltimo dia da viagem arrumando as malas para o retorno para casa. Como haveria uma greve de metrô justo no nosso dia de volta, também passei um bom tempo avaliando opções de ida ao aeroporto no dia seguinte: ônibus + trem, ônibus + metrô (algumas linhas estavam operando), táxi, Uber…

Dia 9 - Abadia de Westminster, Charing Cross, Balance e Aeroporto

Contagem de passos:

dispositivopassosa pé (km)transportes (km)
Nat (Mi Band)134979,80-
Leo (Samsung Galaxy)1426310,80-
Leo (Google Maps)-6,035,8

Trajeto Google Maps:


Sendo este o último dia da viagem, desocupamos o quarto antes de sairmos para passear. Felizmente, o hotel possui um serviço de guarda de bagagem que nos permitiu sair curtir sem nos preocuparmos com as malas.

Nosso único foco do dia era a Abadia de Westminster, então fomos diretamente para lá:

O passeio acabou se mostrando muito interessante, mesmo sem seguirmos o áudioguia. A Abadia mais parece um cemitério, dado o enorme número de túmulos e efígies. Vimos túmulos de reis e rainhas, duques e duquesas, homenagens a escritores britânicos e por aí vai. Conhecemos o lugar e o trono da coroação, visitamos jardins e o pátio da Abadia.

Na sequência, com tempo livre, compramos um smoothie num Sainsbury’s e caminhamos sem rumo margeando o Thames em direção a Charing Cross. No caminho, passamos na frente da New Scotland Yard:

E paramos para tirar umas fotos nos Whitehall Gardens:

Passamos na frente da casa do Benjamin Franklin…

…e subimos até a entrada da estação de Charing Cross, que tem uma fachada charmosa:

E voltamos para a região de Waterloo para almoçar e ficarmos perto do hotel. No camimho, passamos num M&S Foodhall onde comprei algumas sidras para trazer de volta. Adivinha onde escolhemos almoçar? Sim, no Balance, na Lower Marsh! E também escolhi uma sidra para acompanhar um sanduíche de salmão com cream cheese no almoço - foi definitivamente o dia da sidra!

De volta ao hotel, decidimos pedir um Uber até o aeroporto, pois o preço ficaria muito parecido com o de ir de ônibus + trem expresso, e seria muito mais cômodo. Nosso motorista foi um paquistanês muito simpático que até sabia falar um pouco de português. Eu acho que ele desviou um pouco do caminho para ganhar umas libras a mais, mas não foi nada muito discarado a ponto de contestarmos.

Levamos sanduíches para o aeroporto, para evitar os custos astronômicos. Para minha surpresa, em Heathrow as opções, qualidade e preços não são abusivos e poderíamos ter deixado para comprar coisas direto no embarque. Mas fica a lição para uma próxima vez. Ainda antes do embarque, compramos uma peça de cheddar, algumas bebidas e perfumes:

E embarcados de volta no moderno e bonito Airbus A350-1000 da British Airways. Desta vez, sem atraso:

No Duty Free acabamos não comprando quase nada, pois os preços estavam altos. Chegamos em Valinhos com tranquilidade e descansamos bastante.

Considerações Finais

Eis algumas curiosidades e destaques finais:

  • Mesmo sendo uma cidade enorme, Londres é bastante silenciosa. Os carros fazem pouco barulho e há poucas motos em geral, muito menos barulhentas quando comparadas com as daqui do Brasil. Também ficamos surpresos com o quesito limpeza, embora em alguns pontos específicos vimos um pouco de sujeira.
  • A arquitetura dos prédios da cidade é prazerosa. Notamos em diversas ocasiões que prédios antigos e novos coexistem como se tivessem sido planejados juntos, com fachadas alinhadas. A arquitetura de muitas casas é bem próxima do clichê casa de tijolinho à vista com uma chaminé.
  • Realmente há um pub em cada esquina e parece que os londrinos fazem happy hour começando na segunda-feira mesmo. As ales são quentes e sem gás, não é lenda! Em compensação, todo pub tem uma trave de lagers geladas e com gás.
  • Percebemos que muitas pessoas almoçam lanches nas praças e parques da região. Isso nos inspirou a seguir esta ideia em vários dias. Sentiremos falta dos wraps e sanduíches ingleses.
  • Na mesma linha do post acima, sentiremos falta da praticidade dos marcadinhos e lanchonetes Sainsbury’s Local, Tesco Express e Pret-a-Manger, dentre outros.
  • A diversidade étnica é muito grande, principalmente nos locais que visitamos, onde há turistas do mundo todo. Notamos muitas pessoas que imaginamos ser do oriente médio, por causa dos véus.
  • Nós percebemos que o cheiro das pessoas é muito parecido. Se há algum perfume famoso ou sabonete que todo mundo usa, não sabemos. Pode ter sido somente nossa percepção das coisas.
  • Nosso bairro preferido foi Waterloo, possivelmente ficar hospedado ali nos permitiu absorver mais detalhes da região e criar mais carinho por ela. Nosso lugarzinho preferido foi a região da Lower Marsh. Nosso restaurante/lanchonete preferido foi o Balance.
  • O calor extraordinário e a falta de chuva permitiu que fizéssemos um passeio maravilhoso. Londres é muito famosa pela chuva e tivemos sorte.
  • Nove dias é pouco, não conseguimos completar a lista de lugares a visitar. Eu facilmente ficaria na cidade por 15 dias ou mais, curtindo tudo com calma e conhecendo todos os lugares. Fico imaginando então os outros vários lugares do Reino Unido com os quais somente sonhamos por enquanto.
  • O metrô de Londres é maravilhoso. Mesmo com todo o calor e mesmo nos horários de pico, adoramos nos locomover usando esse meio de transporte.
  • É muito estranho e difícil de se acostumar com a mão inglesa. Na dúvida, criamos o hábito de sempre olhar para os dois lados e atravessar as ruas com calma.

E com isso chegamos ao fim deste mega post. Espero que tenha se divertido e te vejo mês que vem!